Natália faz parte da equipe de criação da marca. Imagem: Isabel Minaré |
Natália Orlandini, 24 anos, é uma das estilistas e faz parte da Chica Brasil há um ano e meio. A moda sempre esteve presente em sua vida. Quando morava em Piracicaba, também no interior de São Paulo, vivia dentro da boutique de sua mãe: acompanhava as tendências, fazia compras, vendia e conhecia os gostos das clientes. Decidiu mudar para São Paulo e fazer faculdade na área. Em uma feira de negócios conheceu Caio, que se interessou por seu estilo e a convidou para trabalhar em Bauru. Desde então, faz parte da equipe de criação. ‘Aquarelas’, que está nas vitrines, é a sua terceira coleção na marca e tem caído no gosto das consumidoras.
A Chica Brasil produz moda praia e casual. Imagem: Isabel Minaré |
Por conta da sazonalidade do tempo, a Chica Brasil adicionou a moda casual à sua produtividade. Ela está presente o ano todo nas lojas, ao contrário da moda praia que só aparece na primavera-verão. “São roupas para o final de semana. É um dia a dia, mas que dá para sair à noite”, é como Natália define o casual que produz.
Os consumidores da marca são da classe A e B e as peças procuram atender a todos os gostos e idades. “Hoje o biquíni não é tão vulgar. Eles estão maiores, por mais que tenha aquela coisa do ‘biquíni brasileiro’. A mulher está interessada em se sentir bem. Por isso nos preocupamos tanto com a modelagem”, explica.
Coleção Verão 2011/2012 Chica Brasil. Fotomontagem: Isabel Minaré |
Os consumidores da marca são da classe A e B e as peças procuram atender a todos os gostos e idades. “Hoje o biquíni não é tão vulgar. Eles estão maiores, por mais que tenha aquela coisa do ‘biquíni brasileiro’. A mulher está interessada em se sentir bem. Por isso nos preocupamos tanto com a modelagem”, explica.
A fábrica é sediada em Bauru e possui três lojas na cidade. Também está presente em Londrina, no Paraná. Ao todo são 25 funcionários para cuidar de uma demanda de 50 multimarcas espalhadas pelo Brasil.
Produzindo as peças
A produção da Chica Brasil é feita em Bauru. As coleções começam com pesquisas a partir do clipping diário de sites de moda do Brasil e do mundo e recorte de jornais e revistas. O objetivo é identificar as tendências. O passo seguinte é escolher as estampas, consideradas o carro-chefe da marca. Elas podem vir prontas dos distribuidores ou confeccionadas em estúdio. Além de escolher, é preciso pensar na coloração para personalizá-las. Depois é ver quais tipos de peças combinam com os tecidos. Existem modelos campeões de vendas que nunca saem das coleções, mas todo ano lançam novidades no mercado. Enquanto os fornecedores colorem os tecidos, as estilistas pensam nos modelos.
Mas não é tão fácil e sistêmico quanto parece. “Fazer a peça piloto é simples, pois é só uma. Quando se trata de produção, pode ser que algo não seja muito viável. Temos que acompanhar tudo e ainda se dedicar à próxima coleção”, esclarece Natália. Mas, a maior dificuldade para a marca é estar no interior. “Tudo acontece na capital. Quando você está em São Paulo e tem algum problema com a estampa, é muito mais rápido para resolver. O tempo que a gente perde com transporte é muito grande”, completa.
Produção funciona a todo vapor. Imagem: Isabel Minaré |
Para ver mais fotos da fábrica e das peças, acesse nosso Flickr.
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